Bien Venito

The Game: La Tortura

Local: México

Ano: 2006


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8:40 PM
 

O Homem da Maleta




Onde diabos eu fui me meter? Tudo bem que o encontro dos dois irmãos não foi do mais perfeito nem bonito, e o prejuízo foi grande, mas eu iria pagar, se aquela vaca aceitasse, eu ainda lembro como se fosse ontem, maldita matou muitos presidentes americanos em poucos segundos, mas o pior não seria a ida lá, se bem que ela não foi nada agradável.

Acho que era noite, estava bem vestido, como sempre, poxa ao menos bom gosto eu tenho, para roupa claro, já que não presto pra escolher mulher afinal, Eu ia levar exatos 250 mil dólares para Carolina, e estavam contadinhos na maleta que eu trazia comigo, era só ela pegar deixar eu ir embora e gastar com o que quisesse quem sabe com alguns cursos de tiro.

*Olhava com um ar de superioridade para os seguranças e voltava para o carro a passos curtos, entrava no carro, e fechava a porta soltando todo o ar que mantinha naquele peitinho de pomba* Graças à santa madre!!! *falava começando a entrar na direção dos jardins, caralho de casa maior, lembrou de ter que dividir a merda do quarto com seu irmão na infância, e Antonio sempre ficava com o pior colchão, e Alejandro sempre tinha a mesma desculpa* juego limpo madre *imitava a voz do irmão enquanto parava a Mercedes próximo à porta e saia do carro segurando a maleta e mais uma vez ajeitava a camisa andando na direção da porta, parava em frente aquela coisa enorme de madeira, e demorava alguns segundos até achar a campainha, e aperta-la cuidadosamente dando uns passos para trás e olhando pra frente com o pescoço reto esperando alguém atender*

Não foi difícil passar pelos seguranças, eles tinham mais músculos do que cérebro, mas fiquei mais surpreso quando aquela menininha de sorriso fácil e o maldito cão anão metido a macho me recepcionaram, com certeza totalmente o contrário que Carolina faria, Norah pelo menos foi com educação, já o cão.

Er.. Oi!!! *Esticava seu maior sorriso, enquanto Tito começava a rosnar para o rapaz e corria para morder-lhe a beira da calça, como se fosse um perigoso inimigo, *GRRRRRRRRRRAU
O desgraçado tratou de morder uma das minhas melhores calças, mas antes um exercito desses cuscos anãos do que aquela gostosa que descia da escada, por segundos achei ter visto um sorriso no rosto dela, mas não ela me reconheceu e logo veio à bela e educada reação.

E logo começou a se aproximar, em busca dos expressivos olhos azuis de Ray, e quando percebeu quem era, a reação foi imediata.

Imediata mesmo

Caminhou a passos bruscos até os dois, e apanhou o braço de Norah, a afastando pra trás dela, e encarando Antonio ali agachada - Quem deixou este cabron entrar???!!!...Que mierda de segurança é esta????!!....- enfiou o dedo na face de Antonio - Suma de mi casa filho de uma potranca!...Anda! Vou chamar a policia! Maria chame a policia, diga que um filho de putana invadiu a casa! Agora!!! E você Norah, suba agora! - falava sem nem olhar pra menina

Cativante não? Por completa, eu já esperava essa reação, afinal cordialidade não era um dos maiores pontos de Carolina, mas ela poderia negar com todas as suas forças, mas ela sempre me ouviu, mesmo ignorando minhas palavras e respondendo de forma agressiva e nem um pouco limpa, ela me ouvia. E consegui alguns minutos do “precioso tempo dela” mas para uma mulher de negócios ela tava arrumadinha de mais para um simples jantar com a família, talvez esperando alguém, mas minha preocupação era outra.

Deu as costas e caminhou ao sofá – Você pode entrar e falar o que quiser, não vai deixar de ser um mierda pra mim!....- sentou-se ao sofá cruzando as pernas o encarando, sussurrou – Seja breve, não tenho seu tempo. Agora alguns avisos. Não fale de Norah e muito menos de La Mano Negra, se preserva seus dentes dentro da boca moleque! E também não fale do pai da menina, você não sabe o que está envolvido aqui, é um idiota que acha que é capaz de me fazer ouvi-lo! Pois bem, cá estamos, fale logo! E cumpra sua palavra e depois no me procure mais, cabron!

Sim ela me ama, a cada seis palavras oito são ameaças, ela gosta disso, gosta de se sentir por cima, mas tem outra coisa, ela sempre me ameaçou, mas nunca fez nada contra mim, não contra mim, mas contra os presidentes sim.

*comentava segurando a maleta e largando ela em cima da mesinha de centro virado para Carolina* Você diz que nou sou capaz de fazer você me ouvir, mas até agora mesmo de forma agressiva respondeu tudo que eu falei... *abria a mala revelando o dinheiro* 250 mil dólares, é menos do que você tem mais é mais do que você precisa pra recompor todo o seu bar destruído por mim e meu irmão *empurrava a maleta na direção dela* ao contrario de você na hora de julgar as pessoas... Sou justo eu estraguei e estou pagando... *cruzava as pernas e provocava rapidamente* Sus lábios dizem cabron, mas sus oros dizem ficate... *balançava a cabeça mordendo os lábios sorrindo e depois esperando você falar*

Sim acho que é mal dos Moralles, malditas piadinhas infelizes em momentos inoportunos acho que os olhos dela poderiam dizer “Hijo de uma putana” mas não ficate, mas isso não vem ao caso, eu achei que estava indo tudo bem, ela acendeu um cigarro começou a andar, jogando a bunda dela pra um lado e pro outro, eu claro, olhando, até que ela fez o que fez.

E por fim deixou o isqueiro cair sobre a maleta, pegando fogo rapidamente em algumas notas, ela voltou os olhos a ele, e sussurrou – Não quero seu dinheiro moleque! Nem com seu dinheiro, com sua alma, com o caráter que você não tem, você pagaria o nervoso que me fez passar aquele dia.

Ela não precisava da merda do dinheiro, mas acha que foi fácil explicar para Antonio que eu havia perdido 250 mil dólares em uma noite? Tenho uma cicatriz por isso.

Ela queimou os presidentes, mas tive que manter meu ego, que ela dizia eu não ter, mas se tem algo que os Moralles tem é honra, e estava provando indo na direção da saída, afinal eu ia levar o dinheiro, e agora ele pegava fogo na mesinha de centro da casa dela, triste fim para os presidentes.

*um belo discurso enquanto 250 mil dólares queimavam a alguns passos* bom eu estou indo Carolina, mas sobre eu sumir, você não me ouviu por completo, por que eu ainda não falei tudo *começava a caminhar na direção da porta dando uma tragada no cigarro e atirando pela porta aberta ainda na metade dele* mande noticias a... *não completava a frase*


Não podia completar a frase, não podia dar um fim aquilo, e hoje eu penso, antes meu fim fosse em chamas numa mesinha de centro do que o que viria a acontecer.


La Mano Negra

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12:38 PM
 

Uma dia na Casa dos Garcias



O que é passar um dia na casa dos Garcias. Sinceramente eu às vezes acho que a mim e ao Manollo falta um parafuso, pois às vezes não pensamentos, não raciocinamos como no outro dia.

Eu estava na área de lazer de nossa casa, na minha adorada cadeira de repouso em frente à piscina tomava um sol gostoso, sentindo o meu corpo bem relaxado, naquele dia resolvi usar um maio de cor negra muito belo e obviamente de um grife muito cara, a qual nem vale a pena citar, afinal devem ser poucos os privilegiados o bastante para conhecê-la, ao meu lado uma mesinha com uma batida de abacaxi, meu bronzeador. Manollo não estava em casa, aliás, onde será que ele estava? Bom não importava que ao menos me trouxesse um perfume importado desta viagem, lembrancinhas sempre eram vitais para o bom andamento do nosso casamento.

Foi quando senti que algo encobria meu sol, e quando puder ver percebi que era o jardineiro, e de fato ele tinha beleza, alto e moreno, aqueles tipinhos fortes que nos pega pelos cabelos e fazem tudo que os maridos só fazem com as prostitutas com medo de a mulher reprimir ou de se sentir um grosso. Bem mas ele tinha um defeito muito grande e inaceitável: Era pobre, e como todo pobre era defeituoso.

Bom eu então resolvi fazer um escandalosinho básico, para apimentar a minha relação e a do Manollo, quando ele chegou, exigi que ele demitisse o jardineiro, ele não quis, usei meus truques:

- Vai deixar que um jardineiro tarado fique na mesma casa que seu amore?....- Roberta fez um novo biquinho, e levou o dedo indicador ao liquido do copo que Manollo segurava, sempre bebia ao chegar a casa, para relaxar, mexendo ao mesmo, depois levou este a boca, envolvendo ele com os lábios e sorvendo o liquido de leve, afastou o dedo da boca, e aproximou o rosto do dele, levando uma mão à nuca dele sussurrou - Acho melhor você rever o que você falou meu amor, a cidade está cheia de jardineiros que não são tarados como este, acho que você pode perfeitamente arrumar um que não fique olhando meus seios... - retirou o copo da mão dele e levou aos lábios, bebendo todo o líquido, bateu o copo ao balcão, e logo estendeu os braços pra trás de costas pra ele, deixando o roupão cair ao chão, e exibindo o belo corpo, e as costas nuas que o maio contornava em um belo desenho, e caminhou até a escada, subindo a mesma, deslizava a mão pelo corrimão olhando Manollo de canto de olhos sussurrou - Faça o que a mamãe Roberta quer, e Papai Manollo terá uma noite maravilhosa, ou.....uma noite infernal.....- subiu as escadas indo a seu quarto

- Roberta. Ele não é um tarado. Carlito é um bom rapaz e tem carta de recomendação. Ele não. - e a voz morria quando ela aproximava o rosto e levava a mão à nuca de Manollo, falando novamente sobre os jardineiros que estavam disponíveis na praça, a atenção já começava a ser vendida a preço de banana. E lá ia Roberta subindo para o quarto para falar de sua noite.. E se bem conhecia sua esposa, sabia bem a diferença para ela de maravilhosa ou infernal. Olhou o cálice vazio da bebida e começou a caminhar escada acima

E começou o joguinho, adoro joguinhos, apimentam a relação, mesmo os pobres podem ter joguinhos de sedução, basta eles juntarem as economias, a mulher comprar uma camisola mais cara que a própria alma dela e o homem juntar o salário para pagar um hotelzinho de quinta. Entrei no quarto tranquei a porta na cara de Manollo, e então o joguete começou:

- Manollo, quer a tira? Demite o jardineiro... - foi o que Roberta disse após ter aberto somente uma frestada porta, apenas para deixa Manollo ver uma das coxa de Roberta ser exibida a porta, presa a esta estava uma tira de renda, bem presa a coxa, ele conhecia o joguinho "Conquiste a tira e terá o resto"...Ela queria algo, e enquanto ele não desse, a tira ia ficar lá e ele do lado de fora. - E tem mais, já leu o jornal? Sabe aquele diplomata milionário, que ficou me cantando na última festa que a Carolina deu?...Então meu amor, ele ta viúvo, então é melhor... Demitir a droga do jardineiro tarado logo, pois duvido que ele deixe qualquer um tocar em sua mulher e fica quieto como um cachorro a abanar o rabo pros empregados....- foi a ultima frase de Roberta antes de bater em definitivo a porta na cara de Manollo e ele ainda pode ouvir - Quero a rescisão do contrato dele embaixo da porta, quando a tiver, eu abro a porta...e rasgo o jornal!

Manollo nunca obrigou o contador a fazer uma rescisão tão rápida, e o homem nunca teve de passar um fax tão rápido em sua vida, e o empregado que trouxe o papel a Manollo quase tropeçou nas escadas, mas finalmente o fax apareceu abaixo da minha porta, apanhei o papel delicadamente e o verifiquei, e naquele meio tempo que o fax não chegou, coloquei uma camisola vermelha de seda que o Manollo ama, apenas para provocar ele ainda mais, longa sem qualquer abertura, marcando bem o corpo e principalmente os seios que ele aprecia tanto.

- Ótimo... - Roberta levou a mão à tira de renda a retirando e abriu a porta, vendo Manollo a sua frente, antes que ele pudesse falar qualquer coisa, ela colocou a tira a boca dele a tapando, e levou as mãos a sua camisa, segurando na gola dela, o puxou pra dentro do quarto com tudo, fechando a porta em um chute, caminhando de costas na direção da cama, até que deixou o corpo cair, puxando-o junto, retirou a renda da boca dele e sussurrou - Hum, a mamãe te ama... A mamãe ama o papai...- aproximou os lábios mordiscando os dele...- e logo o empurrou pro lado retirando-o de cima dela, ergueu-se em um pulo - Comprei algo pra gente...Você vai adorar...- caminhou correndo até a gaveta e retirou de lá um par de algemas, ficou os sacudindo frente a face de Manollo, sussurrou - Quer domar a mamãe? Para que ela não seja mais tão atrevida hum?

Ah mas papai também adorava brincar:

- Roberta. Eu não tenho tempo para brincadeiras. - Manollo tentava explicar a mulher que aquilo não era hora. Que estava quase atrasado, mas logo podia vislumbrar o brilho da algema diante de seus olhos, mas que diabos ela pensava agora? Em amarrá-lo dentro de casa? Mas o sorriso vinha fácil ao rosto quando ela lhe perguntava se ele queria domar a mamãe. Ele dobrava a manga da camisa para cima, erguendo-se da cama, e retirava o cinto lentamente - A mamãe foi muito... Muito. Muito. Atrevida. - batia o cinto dobrado na mão de leve, ora ora.. Ainda tinha tempo para uma brincadeirinha

Pois bem, foi um espetáculo de mamãe e papai para empregado nenhum botar defeito, Manollo enlouqueceu, pegou a cinta, me despiu, me deu uma lição, cintadas nas nádegas, depois ele fez amor comigo na mesa, no beiral, depois na mesa, depois no beiral, depois me algemou, depois me currou no beiral, depois na mesa, depois ah, bom acho que foi no beiral, e por Deus, os empregados estavam suados depois de ver mamãezinha nua, e papaizinho a cuidar dela e dar-lhe uma boa lição, no auge disto tudo Manollo esquecia de todos seus compromissos e eu esquecia de meu pudor.

- Sim mamãezinha foi gostoso. - Manollo murmurava entre o mordiscar dos lábios que Roberta lhe oferecia, sentia como se o mundo estivesse a girar sobre seus pés e era sempre assim... Sempre assim com Roberta, por isso nunca a trocava por uma puta de luxo mais barata, ou até mais cara. Não seria como Roberta que fazia suas vontades, no fundo porque queria e lhe aprazia. Havia prazer maior do que o acabava de ter? Curra-la? Difícil dizer, todas às vezes todas as formas o levavam ao êxtase, sentiu o corpo dela fraquejar, o dele também. E havia funcionários que já haviam deixado o lugar do espetáculo e ido para o quarto, talvez para repetir os atos do patrão, talvez para masturbar-se pelos seios de Roberta, quem sabe. Manollo deixou-se cair deitado ao chão abraçado a Roberta que ainda estava nua. Tendo a respiração a tentar se acalmar - Papai trouxe um presentinho pra mamãe.

Ah ele tinha que dizer a palavra mágica? Presente fiquei afoita, me ergui saindo dos braços dele, e parecia uma louca atrás de meu presente e ainda não me dava conta que estava nua na sacada, tudo que tínhamos feito, a louça que havíamos derrubado da mesa ao chão, o quanto aquilo nos custaria. Importava? Não, agora eu só queria o meu presente, mas nem tudo são flores.

- MIERDA!!! Eu estou atrasado, Roberta. - Manollo erguia-se de um salto e entrava no quarto, mas lembrava que ela estava ali na sacada e voltava para busca-la entre os braços - Eu tenho que sair agora para uma reunião com Armand..- respirava fundo, segurando-a pelo braço - Eu não vou me demorar hm? Façamos assim. Eu irei para a reunião e na volta te apanho para que possamos jantar no Maximu's. que tal? E eu te entrego o seu presente hm? - virava-se sem esperar a resposta e entrava no banheiro - Use seu vestido mais lindo Roberta.

- Claro meu amor, eu vou estar te esperando, só que no Clube das Mulheres! Peça pra mandarem me chamar que eu saio e nos vamos ao Maximu's, vou sair com minhas amigas e tem mais, eu realmente vou colocar meu melhor vestido! Minha melhor maquiagem e vou sem calcinha!....

Foram minhas ultimas palavras antes de colocar meu roupão, apanhar todas as minhas coisas e chamar o motorista. E se Manollo foi me buscar lá no clube das mulheres? Óbvio que foi, papaizinho e mamãezinha ainda brincaram muito naquela noite.





La Mano Negra

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10:59 AM
 

A volta do Filho Pródigo...


Sim eu sei que nunca fui um santo, nem tão pouco fui um cara cabeça fria, mas convenhamos, tem coisas que acontecem na vida da gente que Madre Dios, é difícil de aturar. Sim. Eu lembro bem daquela noite em que ele resolveu voltar. Foi bem depois que eu e a Mirrah tivemos nosso primeiro beijo. Ela fugiu, como sempre foge de mim e dela mesma, e a Carmen.,. A vadia da minha ex-noiva, veio me dar um alerta. Eu mereço.. um alerta...

- Alejandro, - sussurrou - Querido, é melhor você não ficar de olho na mulher dos outros, ou uma vadia fica sem xana e você sem o seu pau de ouro, se é que você me entende....

Eu tinha entendido direito? Ela estava me mandando ficar longe da estrelinha? Ora o ciúme de Carmen as vezes estravaza. Maldita hora em que eu fui enfiar outra coisa alem de mim mesmo naquela mulher. Ô atraso de vida. E com ela no meu pé, eu não consegui escutar o barulho do carro. Eu nem sabia que aquele cretino tinha um carro. Ora ora.. enquanto eu ando com meu velho mustang para cima e para baixo, o ijo de la putana tem um Mercedez. Definitivamente Deus não é justo porra nenhuma. Não vi a hora exata que ele entrou no bar. Eu estava em cima do balcão servindo o “Explendor” Um drink que eu inventei que mistura Vodka, água tônica, refrigerante de limão, Rum e Tequila, com uma gotinha de licor de Cassis. E sirvo dentro de um tubo de extintor. Não tem copo. Sirvo na boca, usando a mangueirinha que sai do extintor e a cabeça da cliente entre as minhas pernas, balançando a perna de leve pra ajudar a fazer a cabeça e amigo, aposte que dá pra fazer a cabeça e muito bem. O pé no saco Armand baba óvulo não estava no bar, ele tinha subido para falar com La toda poderosa Carolina Diaz, provavelmente sobre o cio entre eu e a Mirrah, ou resolvendo os assuntos sujos que eles tratam e acham mesmo que ninguém que trabalha no Coyote’s sabe.

- Não.. Carolina não precisa.. sabe que sempre cuidei muito bem deste bar.. escute.. o barman e a dançarina são o de menos. Manollo acaba de me ligar e Pablo está trazendo a nova garota... virgem, 16 anos.. linda..e casta como o Dr. Diego Paz pediu.... agora.. que ja passei o fato realmente rentável e importante..

Foi quando eu vi o desgraçado vindo pro balcão, passando pela rebolativa vadia da Carmen e caminhando para mim com a cara mais lavada do mundo. O Sorriso filho da puta do berruguento e aquela cara de: “Oi, adivinha quem veio pro jantar?” O Sangue me ferveu de imediato, hermano e eu pulei para cima, com todo o carinho que aquele filho da mãe merecia. Um carinho de irmão, daquele que vem de mãos fechadas, acerta a boca e leva quantos dentes conseguir junto.

- Orelludo - falava baixinho chegando já meio proximo do balcão, muitos olhavão atentos os passos de Antonio, que diabos aquele cara fazia? com os braços meio abertos indo na direção do balcão? Antonio sabia, era hora do show.

Acertei o filho da mãe. Fiz ele engolir junto com os dentes o apelido desgraçado. E foi um Deus nos acuda dentro do bar. O Safado não degenerou a família. Os Morallez são conhecidos pela facilidade em alegrar festas, ou destruí-las es verdad. Caímos por cima de uma das mesas jogando jarros para o lado, garrafas para outras, e eu batia com gosto. Queria saber onde aquele idiota tinha se metido por quatro anos sem dar notícias, e onde diabos ele tinha enfiado a minha parte da grana.

- Onde vc esteve esses 4 anos sem dar noticias seu Filho da mãe!!! Alias da mãe não que vc deixou ela aqui pra sumir sem dar noticias seu filho de uma porca paideira.. - e outro era dado no rosto do garoto - E onde esta a porra do meu dinheiro seu cretino ladrão de irmão!! Seu excumungado!!!!!

Ta..tá.. eu nunca fui muito paciente e sei que não deixei muito tempo para que ele me respondesse. Mas o cretino tinha aprendido a bater. Conseguiu me afasstar com uma alavanca no peito que fez com as pernas. E já tinha tanto sangue pelo chão, pela minha camisa que aquilo logo ia parecer mais um açougue.. um matadouro. Sabe.. eu ainda não lembro como foi que ele conseguiu levantar e me acertar com a cadeira. Ganhei uma cicatriz no ombro. Pq por Deus ele não me acertou a cabeça, sempre foi ruim de mira o cretino. Daí eu já não consegui ver nada com muita clareza, sei que o que eu encontrei pela frente eu sai atirando. Foi um jarro desses frescos que o Armand manda decorar o lugar. Eu nem imaginava que estavam vendo a gente, pensava que a Toda poderosa estava lá em cima falando com a sobrinha como sempre fazia. Ela baba pela guria.

- ooooooi Tiaaaaaaa.. - a voz infantil e doce se fazia escutar enquanto as pequeninas mãos seguravam juntas o aparelho - Quando vem pra casa? Eu to com saudade!!! Eu estou fazendo desenhinhoo.;..

Carmen? Carmen devia estar lá por dentro se cagando de rir, aquela filha da mãe e minha estrelinha, eu não tinha idéia de onde tinha se metido. Na verdade quando brigo eu esqueço de muita coisa, esqueci até mesmo que aquele berruguento de la mierda era meu irmão caçula que esteve longe por 4 anos.

- Cabron de Mierda!!!!

Foi o tempo exato de saltar sobre ele como eu conseguia, e a gente cair por cima de mais mesas e cadeiras, Consegui acertar Antônio bem na têmpora, e mais sangue, Queria saber do meu dinheiro, aquele sacripanta não podia ter me dado o golpe, e nossa família? Ele era meu irmão, ijo de la putana.. non madresita, non a su parte.

Antonio piscou os olhos estava meio que fora de si, estava tudo em câmera lenta, quando viu que o elefante que segundos atrás voava estava em cima dele, com a diferença que tinha enorme orelhas, Antonio meio tonto ainda tenta desferir uma cabeçada com os braços sem mexer, afinal não sentia quase nada do seu corpo, apenas engolia litros de sangue, e as vezes o deixava escorrer pelo canto da boca, e agora ainda estava com o olho bichado e sujo de sangue, a cabeça doía, maldito ele não só podia dar um cascudo ou quem sabe um tapa na cabeça? tinha que quebrar boa parte do seu corpo?

Mas eu ainda quero saber onde ele aprendeu a bater. O desgraçado me deu uma cabeçada. Uma puta de uma cabeçada que me partiu o nariz. E me rendeu esta cicatriz que tenho até hoje. Argh. Eu sempre soube que ele era cabeça dura. Cabeça dura e joelho de pau, por isso ninguém escolhia ele no futebol na rua, precisava que eu desse uma sova nuns cinco pra poderem deixar ele jogar se não ele corria para a madreisita chorando dizendo que não deixavam ele brincar e sobrava sova pra mim. Que culpa eu tinha? Sei lá. Benefícios de ser o caçula e fazer beicinho. E eu nem imaginava que La grand mujer já tinha visto toda a bagunça que a gente tava fazendo no bar. Na verdade acho que redecoramos. Bar moderno. Quem precisa de cadeiras hm?

Ergueu-se bruscamente caminhando até a vidraça, olhou totalmente perturbada aquela cena, estavam quebrando seu bar, seu bar! E TNT? E o inutil Armand? Não importava, nada mais importava, caminhou rumo ao cofre, atrás do quadro a parede, digitou o código e apanhou a arma calibre 38, caminhando para fora da sala, ia acabar com aquilo, e se tivesse que ser debaixo de sangue, ia por ordem ali, e depois fazer Armand se entender com a justiça

E tudo virava uma farra só, achoq eu rolaram apostas pra saber quem batia em quem primeiro. Eram gritos, mas eu não escutava lá grande coisa, o nariz doía pra caralho, o ombro ardia e eu via bem uns dois Antonios na minha frente. Não.. Deus não seria tão filho da puta em fazer isso comigo. Senti a mão de alguém me segurando, sempre tinha a turma do deixa disso. Não imaginava que o único macho que teve a pachorra de tentar me segurar tinha sido uma mulher. Era a mão de Mirrah.

- Onde está meu dinheiro seu filho de uma rampeira sem pai, seu filho de chocadeira!?!?!??! - E perguntaria delicadamente por mais coisas se o cretino do berruguento não tivesse dado uma cabeçada torta e acertado seu nariz - FILHO DA PUTA!!!! - gritava com os olhos fechados, sentindo o sangue dele se misturar ao do irmão que ainda estava em seu rosto, como doía aquela porra.. dava passos para trás,, segurando o nariz.. e voltava com todo o gás para cima do irmão com chutes pelo rim.

- TRAGOO DE UNA PUTAAAA *gritava começando a atirar as madeiras e tudo que pegava no irmão que o chutava naquela cena tosca.

- Vocês estão loucos?....- passou para o meio caminhando até Alejandro, apanhou seu pulso o puxando para trás, tirando-o de perto do irmão, olhou-o indignada - O que você bebeu Alejandro? Não chega de confusão...?


Bom.. ela teve sorte de não receber o soco que eu estava virando para dar ao primeiro ijo de la putana que tentasse se intrometer em um assunto de família. Mas a estrelinha tinha a voz da razão, não sei se ela, ou o cheiro de pólvora queimada que veio logo depois do grito e do estampido do 38.

- Todos vocês para fora, cambada de ijos de la putana, vão pra fora do bar agora!!!!...

É.. ela sabe como por ordem nas coisas....

Voltou a arma na direção de Mirrah, Antonio e Alejandro - Somente vocês ficam.... - e voltava os olhos as pessoas, vendo elas sairem correndo do bar, gritou - Fechem a mierda da porta deste puteiro! Eu vou estabelecer ordens agora!....

Quem precisa de inimigos, quando se tem irmão caçula?

- Eu não quero saber o que aconteceu, eu realmente não me importo, se a dançarina deu pro barman, ou o barman comeu ela, ou o irmão do barman deve dinheiro e quer comer a dançarina. Ferrem-se!....Agora eu não vou permitir, que três desocupados, ijos de la putana destruam meu bar, e saiam somente com buracos de bala no corpo. As portas somente se abriram quando tudo estiver em ordem novamente, e será quando vocês poderão novamente sair deste bar, enquanto isto ficarão aqui trancados consertando a mierda que fizeram !....


La Mano Negra

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9:25 PM
 

Primeiro Beijo no Coyote's




Acho que não existe dia mais importante para ser lembrando nestas memórias do que o dia do Primeiro Beijo. Dizem que a emoção do primeiro beijo é única, mas no nosso caso posso chamar de eterno beijo, pois a emoção o sentimento, o calor continua a ser o mesmo do primeiro.

Era uma noite agitada no Coyote’s, Carolina como sempre do alto de seu pedestal, no segundo andar observava tudo pela parede envidraçada, Carmen estava ao palco bancando a colegial e fazendo o que sabe de melhor fazer: provocar.
E não posso deixar de escrever aqui que nesta noite tive um problema com aquela criatura estúpida chamada Armand. Ele não deixo o Alejandro oferecer uma dose para o TNT por conta da casa, jogou o liquido no chão e bancou o machão. Eu lembro o que fiz:

- Eu pago!....Eu pago a dose que foi desperdiçada, e uma nova pro TNT, pode servir....

Os olhos de Armand semicerravam-se quando eu disse que pagava, Armand segurou a nota que antes eu bati contra o tampão de madeira a amassou fazendo uma pequena bola com o papel:

- Alguém chamou você na conversa, Mirrah? É assunto de homens..

E o desgraçado, colocou a bolinha do papel pelo meu decote da camiseta:

- Fique com suas gorjetas..

Se me senti humilhada? Nem um pouco, Armand não tem a capacidade nem de despertar este tipo de sentimento medíocre em mim, mas despertou a raiva no Vida Loca (Alejandro), que saltou o balcão esquecendo-se de tudo e de todos e foi atrás do homem, o segurei, e nossa, não devia ter feito isto, ou melhor devia sim:

- Por favor, esqueça isto, é questão de hierarquia, e conservar nossos empregos, já passou eu quem fui atrevida, vamos esquecer hum?...Acho que não devemos desperdiçar nosso brilho escondido com o Armand....

E aqueles olhos negros atrevidos presenciaram junto a mim a frase dele:

- Eu também acho que não....

Ele murmurava com a voz rouca ao meu ouvido enquanto o rosto que deslizava pelo meu buscando a frente, buscando casar o olhar, deixando a testa tão perto.. O nariz a roçar o meu, o hálito a se tornar denso pela boca entreaberta o corpo que começava a mover-se delicadamente no ritmo da musica que tocava:

- Alejandro, não me faça perder a cabeça...

Falei afastando suas mãos de minha cintura, mas não meu corpo do dele, falei sim com os lábios a nenhum cm dos dele, naquela altura já não sabia distinguir que coxa era a minha e que coxa era a dele, de tão colados que estávamos, sentia cada pedaço do corpo dele, e Meu Deus, era muito bom:

- O que há de mal, em se perder e se achar em mim, Mirrah?

E a boca que estava perto da minha entreabria-se me sugando o lábio, puxando para si num beijo intenso.. Num saborear do lábio superior que ele sugava com avidez, na língua que desenhava a boca, que contornava o lábio que provava o gosto da pele enquanto a barba cuidava de arranhar suavemente e a mão já me tomava pela cintura novamente puxando-me para si. Encaixando-me nele, e logo ele girou o corpo, encontrou a pilastra do bar e era onde eu senti o choque do meu corpo, no mármore frio da pilastra, tendo o corpo de Alejandro a encostar-se ao meu. A mão a tomar a nuca, a enrolar em meus cabelos:

- Alejandro....Pare de me provocar....

E dava pra para naquele momento? Quando ele puxou meus cabelos, eu gemi, bem baixo, mas bem liberta, e aquela barba, a roçar, a enlouquecer, ele estava passando dos limites, e eu também não sou de ferro, minhas mãos foram seguras e ansiosas, ao pescoço dele, segurando o mesmo com força, e logo eu afastei meu rosto, fugindo dos lábios dele, passei a língua sobre os lábios daquele homem, queria sentir seu gosto, o gosto daquela boca que me provocava todas as noites,depois levei ambas as mãos a camisa dele, e empurrei-o pra trás, enquanto girei o corpo, bati suas costas na pilastra e meu joelho direito encaixou-se entre suas pernas, o tronco colocou-se completamente ao dele, os lábios foram ao pescoço do Vida Loca, e que loucura, eu mordi a pele com força, marcando-a, depois o soltei, brusca, precisava sair dali, ou não me controlaria:

- Quando vai perder o medo de mim?

Foi o que ele falou dentro do meu ouvido, depois de ir atrás de mim e me apanhar pelas costas, me pegar daquele jeito decidido, que me fez arrepiar a pele e suar o coração, as mãos dele deslizavam pela minha cintura, abdômen, atrevidas, ergueram de leve a barra da minha camiseta desnudando um pedaço da pele, deixando que os dedos dele sentissem minha pele não mais morna, e sim quente, quente pelas caricias ousadas dele, enquanto seus lábios brincavam de descobrir minha nuca, de morder de deslizar até a parte de trás do ouvido, e morder de leve o lóbulo, ele finalmente se afastava, finalmente me deixava pensar novamente, estávamos perdidos:

- Quando você também não mais o tiver....

Deixei-o com aquela duvida, de quem na realidade tinha medo era ele, sei que tinha, seus olhos ja haviam me contado a dias, eu o sentia, sentia aquele maldito homem, a todo segundo, suas mãos ja não pareciam mais sairem de meu corpo, e nem seus lábios desencostarem do meu, parecia delirar acordada. E as conseqüências do primeiro beijo? Carmen estava conversando com Armand quando eu fui para o Camarim os vi, certamente coisa boa não devia ser, e Armand a caminho da sala de Carolina, que por aquela parede tudo deve ter visto, e obviamente não devia estar nada satisfeita. Mas, eu jamais poderia me arrepender, as conseqüências, logo viriam.
Para todos.



La Mano Negra

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8:46 PM
 

The Big Boss



A maioria das pessoas acha que sou intolerante. Eu não sou. Quem realmente me conhece sabe que eu sou justa, esta é a palavra. As pessoas não podem viver com total liberdade, fazendo o que bem entendem, é necessário disciplina. Se minha irmã tivesse disciplina estaria viva hoje, se o ex-marido dela tivesse disciplina, ela também estaria viva hoje. Se o culpo? Pode alguém culpar o homem que ama? Será que seria realmente capaz disto? Ais sim poderiam me chamar de cruel, se eu culpasse o homem por quem minha alma clama, e meu corpo pede.Todas as noites, não existe uma sequer que eu não sonhe com ele, em meus lençóis, em meus braços, afagando suas duvidas em meus lábios doces.
Sim, meus lábios são doces, acho que por ter uma alma tão amarga, meu Deus da Terra os fez doces como o mel, mas um mel único, o qual eu não divido com ninguém, é dele e somente dele, o dia que ele quiser prová-los, bem estão aqui, sempre o esperando.
Eu construí meu Império, e não foi fácil, não foi vendendo o corpo ou a alma, foi abrindo mão de ter uma vida normal, de ter um marido e filhos.
Mas ao mesmo tempo me apego debilmente a esperança de possuir um pedacinho dele sequer, a filha dele e de minha irmã, cuido dela e a amo cegamente, talvez para descontar minha frustração.
A verdade é que a vida sempre foi dura comigo, e assim eu consegui tudo que tenho, portanto aprendi a ser dura com as outras pessoas também.
Cada qual tem sua função: O Barman atende, O segurança protege, a Dançarina dança, a Prostituta se vende, o O assassino mata, A Big Boss? Manda...E você e todos eles? Obedecem
Não vou me alongar, não sou de difícil compreensão. Eu sei exatamente o que se passa dentro da vidinha medíocre de todos a meu redor.
O que não entendo é porque Ray se casou com uma japonesa vadia. Isto eu não entendo, mas não vou deixar por conta, já tenho gente cuidando disto, e sei que aquela desgraçada está suja até o pescoço, e eu vou afogá-la no mar de lama dela.
Deus....É tudo tão simples, eu não vou amar ninguém que não seja ele, posso esperá-lo o tempo que for, desperdiçar, meu tempo, minha beleza, minhas forças e minha vida, em esperá-lo, mas quando eu amo, é sim eterno. Comigo jamais existiria um namoro sequer desfeito, ou um casamento desmanchado, tão intensa quanto eterna, sou assim.
E seria capaz de por ele, subir ao palco e ser uma dançarina qualquer, deitar em sua cama e ser uma prostituta qualquer, lhe servir bebidas como uma garçonete falida, mas faria, faria tudo e muito mais apenas para te-lo por perto.
E você deve estar se perguntando o que faz eu levantar do meu altar de magnitude e me rastejar aos pés deste homem.
E eu te respondo, é amor.
E amor não é diferente, pra dançarina, barman ou prostituta, ele acontece e te faz ser tudo e nada ao mesmo tempo.
E eu jamais trocaria este sentimento, pela paz de não amar ninguém.
Dizem que eu sou vazia, e eu digo a vocês, sou completa demais pra qualquer um aqui, até mesmo pra Ray.
Portanto, não me olhem, não me desejem, não tentem.
Não é um pedido, é uma ord
em.


La Mano Negra

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8:35 PM
 

Leilão, nunca venda...



Eu sou esposa de um homem de negócios? Minha profissão? Eu cuido das finanças do homem de negócios. Bom eu gasto o dinheiro dele, ta bom assim?
Eu realmente não me importo com o que ele faz, como ele consegue tanto dinheiro, porque na hora de gastar ele não vem com uma etiquetinha presa escrito “made in tráfico” então eu realmente não me importo, dinheiro é dinheiro, basta ter para gastar, como ele tem é um problema dele, como eu gasto é uma problema meu.
O Manolo sabe que o dia que o dinheiro dele acabar o casamento também acaba.
Eu não escondo isto dele, e quando ele fica bravo e regula dinheiro? Eu coloco aquela camisolinha vermelha, e ando que nem gatinha cama, ele treme e cede.
Dizem que dinheiro não traz felicidade? Mas o Manolo comprou a dele, eu!
Ah não, não sou uma vendida, sou obra de arte muito cara, que ele teve que suar para conseguir obter. Porque eu garanto que foi um belo leilão
O Manolo me conhece, ele e a Carolina minha melhor amiga e dona do México digamos assim, só ela pra ser mais rica que eu mesmo, e não sabe aproveitar, fica economizando e anda sempre com o mesmo estilo de roupas, cabelos, tsc. Carolina é um desperdício.
Eles também sabem que eu tenho uma agendinha secreta, e que o dia que o Manolo me irritar, eu abro ela, e um dia pro divorcio e uma semana pro próximo casamento.
Não sou interesseira não, sou objetiva e vencedora.
È assim.
Eu sei o que é ter vida de pobre, sei o que é comprar requeijão e quando acaba usar o copo para beber água, sei o que é colocar a colherzinha na latinha aberta pra manter o gás e por favor, colocar bombril na antena da TV?
Sei sim, e nunca mais quero isto pra mim. Hoje eu tenho tudo, tenho tudo que quero comer, eu mando a empregada me servir requeijão em uma vasilha de cristal caríssima. E eu a mando jogar tudo que é aberto fora, ou aproveitar para a família de pobres dela. Viu como sou boazinha?
Bom é isto, não vou me alongar, porque ainda vou fazer umas comprinhas hoje, graças a um belo de um sexo selvagem, o Manolo me deu um novo cartão de crédito, Semmmm Limite.
Queridinho, a mamita aqui te ama!



La Mano Negra

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8:01 PM
 

Sonho é sonho...



Todo mundo tem um sonho, o meu não é menos importante por ser tão igual à maioria das meninas da minha idade. Minha idade? 16 anos. Eu quero ser modelo. Desde pequenina, eu sempre estava provando as roupas da minha mãe e desfilando pela casa, e ser chamada de saracura na escola tinha que ter alguma vantagem né?
Bom então eu logo mandei minhas fotos para todas as agencias conhecidas, foi então que eu recebi um telefonema dizendo que tinha sido escolhido por uma. Mas que teria que fazer uma escolha, e também abrir mão de muita coisa.
É logo, logo vou estar morando no México. E por mais loucura que seja deixar meus pais, meus amigos, minha escola, minha vidinha aqui nos EUA, eu não canso de ter certeza que meu destino ta lá no México, brilhando nas passarelas. E quem mais me convenceu disto foi o Pablo, o Pablo é um modelo muito conceituado lá, ele se deu super bem, e ele vai me indicar as pessoas certas.
To ansiosa, já fiz as malas, e foi difícil, mas convenci meus pais, eles tão preocupadíssimos, mas eu disse que vou ligar todo dia, e eles falaram com o Pablo no telefone, e ele os convenceu também.
O Pablo é super positivo, qualquer coisa com ele dá certo!
Eu não me acho muito bonita não, mas as pessoas dizem que tenho algo mágico, acho que vou investir neste magia, sei que este mundo é muito cobiçado, mas eu quero lutar pelo meu sonho.
Afinal, que espécie de garota eu seria se deixasse meu sonho de lado?
Deixo aqui meu namorado também, o James, ele entendeu que é o melhor pra mim, disse que vai me esperar, mas eu duvido muito, ele é muito bonito e gentil pra ficar sozinho. Pra falar a verdade vou sentir muita falta dele. Mas sonho é sonho. O Pablo já me disse que quando eu ficar famosa ele vai vir correndo atrás de mim, mas o James não é deste, ele disse que a única coisa que não gosta é do Pablo, imagina, ele não confia nele, o James sempre foi muito desconfiado, mas ele tem seus motivos.
Bom chega de escrever, eu preciso parar de falar disto, ou vou ficar louca, ou ainda mais ansiosa do que já estou.
Vou atrás do meu sonho, só isto.


La Mano Negra

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4:58 PM
 

Questão de propaganda


Bem.. bem.. bem.. eu sou um homem de negócios. Sou relações públicas do Coyote’s bar. É eu sou o homem que faz a propaganda. Que divulga e mostra o mapa da mina para as pessoas que freqüentam aquilo lá. Fui contratado pela proprietária e seu braço de ferro Armand.. O que me importa na vida? Escalada social. E isso eu já tenho. Já ganhei nome com a minha agencia de publicidade e modelos. Fui eu quem descobriu Pablo. É um bom rapaz. Profissional, sabe que a carreira está sempre a frente de qualquer coisa. Certo que as vezes a carreira que ele põe a frente é uma fileira de pó branco, mas não se pode ser perfeito não é? Eu sinceramente acho droga coisa de fracassados. Mas se eles se satisfazem, eu estou pouco me lixando. Sou casado, com uma bela e fútil mulher que está muito mais preocupada em para quanto eu aumentei o limite do seu cartão American Express Gold, em saber se as próximas férias serão no caribe ou na suíça pra saber que tipo de roupa nova vai precisar. Roberta. As vezes me pergunto se ela não vê ou se prefere não enxergar o tipo de negócio que tenho. Aqui, todos tem uma espécie de vida dupla. Minha agência esconde um pequeno negócio de tráfico de escravas brancas e meus amigos, eu garimpo. Garimpo muito, por jovens e virgens. Virgens valem muito, e se forem novinhas podem crer que pagam o preço de uma ferrari para ter. Eu alimento todos os tipos de fetishes que podem imaginar. Desde gravações 8mm.. já ouviram falar? Aquele tipo de transa onde o cliente sente prazer em matar a puta. Creiam, pelos pés do menino Jesus. Existem loucos para tudo. Dos mais nojentos aos mais sensuais. Vc precisa? Eu te arrumo. Certo que esta sociedade tem todo um lado de parceria. O cartel me protege eu trabalho para eles. Carolina tem nas mãos a policia, o governo, a rede é tão imunda, tão podre que chega a ser cômica. E vcs se assustariam se eu desse a lista dos meus clientes mais importantes e seus desejos mais secretos.


La Mano Negra

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4:55 PM
 

Não devolvemos seu dinheiro


Eu sou aquele que chamam de inevitável. A única certeza da vida. Gosto da qualificação. Mostra competência. No geral de minha vida eu tenho apenas uma linha de comando. E depois de dado, não há retorno. Não existe aquela historinha fudida que diz, satisfação garantida ou seu dinheiro de volta. Se a ordem for: mate-o, não venha depois chorar pitangas na porra do meu ombro pq meu irmão. Não tem retrocesso de comando. Eu mato. E me orgulho de fazer o trabalho limpo, sem idéias de que existira um corpo torturado antes. Na verdade eu prefiro os trabalhos mais diretos. Aqueles com um tiro de snipe na testa do desavisado, mas existem clientes que querem que o encomendado sofra, então realizo este desejo também. Se querem, eu faço desde que paguem bem. Trabalho diretamente para o Cartel de Lãs Vegas, Ray Redfield, the big boss. Mas como sou autônomo realizo servicinhos para o Cartel do México também e posso sorrir em dizer que sou como uma porra de uma multinacional bem colocada e eficiente. Não existe sentimentos, não existe deturpar de metas. Este é o segredo do meu sucesso e frieza. É preciso ser frio para manter o alvo de uma snipe. O controlar a respiração no momento exato para que a mira não se mova e há toda uma poesia nisto. Se sou poético? Não.. talvez um pouco louco, mas isso é coisa que só se descobre provocando. Do contrário sou um carneirinho. O preço do serviço é caro. Serviço de primeira e bem recomendado exigem altas cifras e em Euro. Não me venha com merda de moerdinha vagabunda de terceiro mundo. Euro, á vista. Não trabalho com 50% no ato e 50% na entrega do presunto. Primeiro pq confiança é tudo neste negócio, e segudno pq pode nem sobrar corpo para devolver depois do serviço. Mas se for do seu interesse eu posso trazer um pedaço do coitado. Um dedo quem sabe.



La Mano Negra

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7:59 PM
 

Ciranda Cirandinha


Oi. Eu sou a Norah Redfield. O meu pai diz que eu sou uma princesinha. A princesinha dele. Eu não vejo muito o papai e sinto saudade dele. Sinto saudade de quando ele me levava para passear no parque, ou quando me girava no ar. Sinto saudade dele mas não da mamãe. Eu não lembro muito dela. Lembro dos seus olhos. Eram negros como os da tia Carolina. Pq o papai não casa com a tia Carolina? Ela ia poder ser a minha mamãe. Eu amo a tia Carolina. Ela cuida de mim e diz que eu vou ter tudo quando eu crescer. Mas eu só quero ser Juíza. É tudo que eu mais quero, para prender os homens maus que mataram a mamãe e fizeram o papai ficar triste. Eu já vi o papai chorar. Ele chora no Natal quando vem me ver. Ele diz que eu sou tudo que ele tem e mais ama no mundo. E me abraça forte. Eu lembro de cada abraço que ele me deu quando veio me ver, no meu aniversário, no Natal, na páscoa, na formatura da escolinha. Ah Eu lembro que quando eu quebrei o queixo ele veio me ver. A tia Carolina ficou preocupada, pq era tanto sangue, mas tanto sangue. Acho que ela pensou que eu ia morrer também, como a mamãe morreu. E ligou pro papai e ele veio rapidinho. Eu as vezes penso em quebrar o queixo de novo para ele vir me ver. Será que sempre que eu sangrar muito ele vem logo? Eu gosto de cores. Gosto de pintura. A minha tia diz que eu deveria ser uma pintora que eu ia ser mais famosa que a Frida Kahlo. Que mais bonita que ela eu sou, pq pareço com o papai. Poxa se eu pareço mesmo, então devo ser bonita, pq o papai é lindo. Eu gosto da barba dele. Faz cosquinha quando ele dá beijinho de boa noite. Ah eu gosto de ballet também. Um dia vou ser bailarina do teatro municipal. A minha tia sempre me leva ao teatro para ver o grupo de ballet daqui. Vamos sempre eu, ela e a tia Roberta. A tia Roberta é legal, ela é esposa do tio Manolo e ela não gosta que eu chame ela de tia. Diz que não é velha. Mas a Tia Carolina também é minha tia querida e não é velha. É linda. E eu queria ser linda como ela quando eu crescer. Eu amo a minha tia.


La Mano Negra

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7:27 PM
 

O Cartão Postal


Reconheço que não sou um santo. Aliás nunca fui, e nunca foi a minha pretensão beijar os pés da Virgem Maria. Não nasci para a pobreza nem a mediocridade. Nasci para o estrelato, para a fortuna, para o conforto e para o dinheiro, e com isso tudo de bom que ele consegue trazer com ele. E para tanto? Ora se foi deus ou o diabo eu não sei. Sei que me presentearam um belo rosto, um corpo que cultivo com todo o cuidado. E uma lábia de dar inveja. E me divirto com isto. Mas existem amores reais dentro de um coração fake plastic. Amo a música. Amo a dança. São os únicos amores reais alem de mim mesmo. Na verdade primeiro eu, segundo eu, terceiro eu, quarto eu de novo e lá pela enésima posição pode vir a música e tão somente então a dança. Ora vamos, quem quer ser hipócrita e me fazer acreditar que alguém neste mundo não quer se dar bem na vida? Amor é uma mentira. Desejo é conseqüência. Eu quero o melhor para mim, desde a roupa que visto até as curvas que terei em minha cama, e não me importaria de desposar uma baleia horrenda e espinhenta, desde que ela fosse filha do presidente. Por isto eu quero ela. Ela é maior do que o presidente aqui no México. Ela comanda o Cartel, a Mão Negra, é dona de uma das maiores fortunas da América latina. Sabe o que isto significa? Vida mansa pelo resto dos meus dias, e para toda a minha 23ª geração. Sou dançarino dos shows temáticos do Coyote’s, e também faço alguns servicinhos para a Mão Negra. É digamos que sou o mágico ilusionista que eles precisam para trazer belas e puras jovens desavisadas para o mundo imundo que eles alimentam. Eu as convenço de que são especiais. Eu e Manolo, somos o cartão postal dos interesses dela e de Armand. E servimos como iscas para atrair belas virgens de outros países para cá. E convenhamos hermanos. Somos convincentes. Uma dupla que deu certo. O que acontece com elas? Eu não me importo. Definitivamente eu não dou a mínima se vai ser desposada por um ricaço ou se vai virar puta de esquina. Quero o meu na minha conta bancária 2 dias depois da entrega. E claro. Quero a Carolina Diaz para alimentar a minha boa vida e meus vícios.


La Mano Negra

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1:24 PM
 

Ambição e Poder...


Bem vindos à minha humilde casa, mesmo que o Coyote’s não seja de todo efeito meu. É meu sangue que corre nas paredes deste bar. É a minha inteligência e carisma que faz o bar caminhar quase que sozinho por todas as noites. E não me venha Carolina Diaz dizer que este bar pertence a ela. Não, não pertence. É meu por direito. Tem meu cheiro e minha cara. E aqui realizo meus negócios também. Gerencio para Carolina todo o seu império. Por trás de uma grande mulher existe um homem inteligente e cretino. E de todo o modo devo dizer que ela tome cuidado com as cobras que cria a seus pés. Tudo o que quero é o Coyote’s e o que ele representa para mim. Ponto de venda de drogas, de servicinhos de cartel, de acordos de grandes roubos, de trafico de escravas brancas. Toda vagabunda mexicana ou menininha moça de família sonha em ir para os Estados Unidos. Eu sou a ponte. Mesmo que Carolina leve os louros. Sou eu quem suja as mãos. Eu contrato os matadores, os ladrões. Eu executo o pagamento. É a mim que eles respeitam. E se respeitam ela, é porque eu assim o quero. Mas para mim é conveniente ser o bobo da corte de seu império de cartas de baralho.Se tenho desejos? E qual o homem que estando vivo e honrando o que há entre as pernas não tem? Sou jovem e viril, meus amigos e claro que não penso em dinheiro cem por cento do meu tempo. Sim. Já elegi a minha rainha. E por isso retardo tanto a venda dela para o Cartel de Las Vegas, Para o Ray. A culpa é do feitiço que aquela piranha exala pelos poros quando sobe no palco. Quando dança e seu corpo parece que irá partir em dois. Não ela, mas quem assiste. O desejo que escorre pelos poros alcança a todos que assistem ao show. É a minha estrela. E não escondo a predileção. Quero e vou te-la em meus braços, em minha cama, ardendo de desejos e vontades por mim, a sussurrar no meu ouvido palavras sem nexo ou realidade, quando eu estiver por entre as pernas, quando me emaranhar em seus braços e seu suor se confundir ao meu. Eu a farei minha e não tenho pressa. E como sei? Eu sinto.. E eu quero. E eu tenho o que eu quero. Não importa que meio eu precise utilizar. Não me importa se a primeira noite que tivermos não seja repleta de romantismo, ou que ainda assim eu a tenha que currar. Não me importa. Eu a terei. E sei que depois da primeira noite, tudo se tornará mais fácil. No momento o importante é destruir possíveis rivais. E eu tenho planos para eles.


La Mano Negra

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9:25 PM
 

O Grande Golpe...


Estou escrevendo sobre algo que nunca acreditei, antes de conhecê-la, escrever sobre o amor, o amor que eu só acreditei existir no momento em que olhei para ela. Aprendi a me virar da pior maneira, errando e tomando esporro do meu irmão, Alejandro, eu considero muito ele, mesmo não admitindo para o cabeça dura. Crescemos juntos, e juntos aprendemos a nos virar na rua, quem dera nossa vida tivesse sido boa, pelo menos até a parte em que vivemos juntos. Sim não morei o tempo inteiro com meu irmão, talvez a minha saída fosse o motivo pelo qual ele guardará tanto rancor de mim, eu tinha meus 21 anos, quando demos o nosso ultimo golpe, sim eu era ladrão, mas não era um batedor de carteira sem valor, eu tinha classe, e acredito ainda ter, com um pouco menos de vigor talvez. Mas foi esse o motivo para deixar o México, queria ir para um lugar onde realmente meus “dons” poderiam ser melhor aproveitados, por isso fui para a Colômbia e lá comecei a trabalhar mais seriamente, comecei fazendo alguns trabalhos para um homem que se auto nomeava “El Bastardo” não entendi o motivo desse titulo, mas mesmo assim não viria a trabalhar muito com ele, queria algo maior, foi para isso que fui para a Colômbia, logo eu e Duarte, meu melhor amigo que veio do México para a Colômbia, começamos com “roubos de arte” literalmente, roubávamos de museus renomeados do país e fora dele também, e os vendíamos ao mercado negro ou compradores anônimos, éramos bons. Las raposas negras como a imprensa nos chamava, mas isso acabou no momento em que Duarte morreu em um desses serviços. E foi isso que me fez voltar a minha cidade natal no México, e lá encontrei o motivo pelo qual escrevo, talvez essas folhas amarelem e ninguém as leia, mas aqui tem que ser escrito sobre, diria eu, um milagre, cresci em meio a mulheres que muitos queriam ter, e nunca acreditei no amor, mas quando coloquei os olhos sobre sua pele queimada pelo sol, quando sua voz veio aos meus ouvidos, por alguns segundos eu seria capaz de largar tudo que sempre acreditei, seria capaz de parar de viver, apenas para te-la em meus braços, mas ela não era igual, talvez isso que me chamara mais a atenção, não seria com dinheiro que eu a teria em meus braços, que poderia analisar, medir e por fim sentir cada palmo do seu corpo, não desistiria dela, por que afinal, ela foi a inspiração que encontrei para escrever, do que no momento sei que sinto, amor.


La Mano Negra

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10:51 AM
 

O que eu quero? Eu tenho...



Eu tenho o que quero. Sempre tive, eu posso, sou bonita, meu corpo enche os olhos de qualquer um e as calças também. Eu danço de um modo que deixaria qualquer homem por semanas trancado no banheiro se aliviando, eu sou a Carmen, e quando eu subo no palco meu amor, ele pega fogo.
Então porque eu não teria tudo que eu quero?
Por isto que eu digo, o Alejandro, vai voltar rastejando nos meus pés, me implorando pra ter em sua cama novamente.
Aquele desgraçado, me fez desistir da idéia de pisar nele, como piso em todos, para ama-lo, e agora vejam só.
Está tentando pisar em mim.
Ele acha , somente acha que eu sou tola, será que ele não sabe que eu já vi pra onde que ele desvia os olhos toda a noite?
Ele está querendo comer aquela vadia da Mirrah, aquela mulher descarada, que nem rebolar sabe, um dia eu a ensino a dançar de verdade.
Ela é outro idiota se pensa que o Alejandro está apaixonado? Coitada...Ele vai comer ela e depois jogar fora, e depois vir pedir de voltar o produto de qualidade que tinha: Eu!
Mas eu também não vou ficar parada não, sei como mexer meus pauzinhos, sei quem e como usar, ainda mais que o irmãozinho dele está de volta.
Tsc, Moreno, você acha realmente que vai me passar pra trás?
Se você me conhece bem, se conhecia bem a mulher em quem colocou uma aliança de noivado um dia, sabe do que eu sou capaz, e nem que eu tiver que dar pra todo este bar, eu vou conseguir o que quero de volta.
E quando você acordar e ver que esta tal de Mirrah é de quinta. Meu amor, vou estar te esperando, usando aquela cinta liga vermelha que você me deu de presente quando fizemos 1 ano de namoro, lembra? Eu a usei pra você, e você tirou ela pra mim. Foi gostoso...
Bom, eu sou paciente, sei esperar, sei que sou melhor no palco, na cama e na vida, não foi no dedo daquela descabelada que ele colocou uma aliança, não foi com ela que ele dançou a noite toda até cair na cama, e não foi ela que ele possuiu por tanto tempo.
Eu guardei minha aliança, ela vai voltar pro meu dedo, mas desta vez vai ser diferente, já que ele não valorizou meu amor, vai valorizar minha crueldade, vou pisar na cabeça dele, dormir com os amigos, faze-lo implorar e chorar para que eu pare um segundo em casa e fique com ele.
Aí sim, quem sabe, depois disto tudo, não podemos ser felizes não é? Meu moreno.
Quando você acordar deste sonho patético e pobre que anda tendo, pode ter certeza que ao seu lado na cama estarei eu, usando nada, e esperando tudo.
Como eu lhe disse, eu sou a Carmen, quando eu subo no palco ele pega fogo, quando eu subo na sua cama, você incendeia.



La Mano Negra

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